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Número de vagas no mercado de TI aumentam durante pandemia

Na contramão da crise causada pela pandemia, o mercado de TI foi um dos setores que mais ganhou visibilidade e espaço desde que a Covid-19 chegou no Brasil. 

Nunca dependemos tanto dos profissionais da tecnologia da informação. 

E mesmo sem ver o trabalho sendo feito, os recursos desenvolvidos por esses profissionais estão presentes até mesmo nas coisas mais simples do nosso dia a dia. 

Mercado de TI registra números positivos durante pandemia 

Desde que a pandemia do novo coronavírus chegou no Brasil nos acostumamos com as notícias de milhares de empreendedores que precisaram fechar as portas por causa da crise. 

Mas essa realidade está longe de ser a regra para alguns setores como fabricantes de álcool em gel, por exemplo, ou outras empresas que atuam na área da saúde. 

Quem também faz parte dessa exceção é o mercado de TI (tecnologia da informação) que viu suas vagas de trabalho aumentarem 1,18% (cerca de 14 mil postos de trabalho), segundo levantamento divulgado pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação).

Dados da instituição apontam que até 2024 o mercado nacional de TI precisará de cerca de 70 mil novos profissionais por ano. 

Responsável por 1,56 milhões de vagas de trabalho, o segmento representa 6,8% do PIB brasileiro e movimenta R$ 494 milhões por ano. 

Mas por que a procura por esse profissional cresceu tanto?

Praticamente todos os segmentos do mercado precisam do profissional de TI para desenvolver ou otimizar projetos. Foto: Pixabay

Estamos cada vez mais conectados e tal mudança de comportamento não é algo que passa batido. 

Hoje, pode parecer normal abrir o celular e pedir comida através de um aplicativo. Mas para chegarmos a esse ponto foi necessário muito trabalho dos profissionais de TI. 

Se conseguimos conversar com pessoas, comprar coisas, trabalhar e fazer uma série de outras atividades pela internet é porque uma equipe de TI está por trás disso. 

E nunca precisamos tanto da internet quanto agora, no meio de uma pandemia mundial. 

Com as medidas de restrições e distanciamento social, recorremos cada vez mais a maneiras mais rápidas e práticas de conseguirmos as coisas. 

A compra do supermercado, da farmácia, o pagamento de contas. Quantas coisas não conseguimos fazer sem precisar sair de casa?

E isso vale não só para nossa vida pessoal, mas também para o âmbito profissional. 

O home office foi uma das grandes mudanças ocorridas por causa da pandemia. Seja em pequenas ou grandes empresas, diversos funcionários tiveram que se adaptar à nova rotina da noite para o dia.

E quem estava por trás dessa transição tão brusca e urgente? Os profissionais de TI!

Se antes a empresa utilizava sua própria rede de comunicação, agora essa rede precisou ser expandida para onde o funcionário estivesse. 

Quer mais um exemplo? 

Diversas empresas que atuavam presencialmente tiveram de se adaptar à nova realidade para não entrar na estatística dos negócios que faliram durante a pandemia. 

Ou seja, precisaram colocar seus produtos ou serviços à venda através da internet. 

E as empresas que já trabalhavam dessa forma ampliaram e melhoraram o desempenho do que ofereciam ao cliente. 

Você já deve fazer uma ideia de quem fez tudo isso acontecer: ele mesmo, o profissional de TI. 

Vagas não são suficientes, é preciso de capacitação 

Como vimos, vagas não faltam para quem é do mercado de tecnologia da informação. Mas onde estão os profissionais da área?

Por ser um mercado altamente competitivo, as empresas querem profissionais que façam a diferença, ou seja, que sejam capacitados. 

No entanto, a capacitação não é o único problema. 

Estamos falando de um mercado tradicional do ponto de vista das contratações: geralmente contrata-se o mesmo perfil: homens brancos na casa dos 20-30 anos. 

O estereótipo do jovem nerd, introspectivo e fã de ficção científica é a ideia que a maioria das pessoas têm do que seria um profissional de tecnologia

E elas não poderiam estar mais erradas. 

Algumas iniciativas estão transformando a cena tecnológica e trazendo cada vez mais diversidade para o mercado, seja capacitando jovens da periferia ou incentivando que cada vez mais mulheres façam parte dessa profissão predominantemente masculina.

O que vem por aí 

Novos padrões de consumo

Tendência de trabalho que veio para ficar, para muitas empresas o home office só foi possível graças ao trabalho do profissional de TI. Foto: Nappy

O Sebrae mapeou o comportamento do consumidor e indicou novos padrões de consumo e tendências de mercado no pós-pandemia. 

Algumas características que já faziam parte da nossa realidade foram acentuadas por conta da Covid-19 como você verá a seguir: 

  • Experiência de consumo virtual

Não, não é exagero dizer novamente que nossa sociedade nunca foi tão conectada quanto agora. 

Isso significa que todo mundo que tem um negócio, independentemente do ramo de atuação, precisa ter uma presença virtual. 

Esse item é praticamente obrigatório para qualquer empreendimento, mesmo aqueles que não vendem nada através da internet. 

Não é porque você tem uma oficina mecânica que sua empresa não precisa ter um site, por exemplo. 

Lembre-se: seu negócio precisa estar na internet!

  • Avanço do virtual 

Mas de nada adianta sua empresa estar na internet se sua página não tem informação de qualidade. 

Não basta ter uma presença virtual, é preciso saber se destacar. 

É aí que entra o profissional de TI: é ele quem vai criar um site dinâmico e responsivo, ou seja, a página terá bom desempenho independente do aparelho que o usuário estiver navegando – computador, tablet ou celular. 

  • Descentralização de consumidores

Faz tempo que estar nos grandes centros não é mais uma regra para o sucesso dos negócios, e a mesma lógica serve para os consumidores. 

É importante que o produto ou serviço chegue ao cliente esteja ele onde estiver. 

Para que isso seja possível as empresas devem criar pontos de distribuição cada vez mais descentralizados justamente para atender um público cada vez mais heterogêneo geograficamente. 

Nesse caso, programas de gestão e de acompanhamento de mercadorias via GPS ou satélite serão fundamentais. 

  • Flexibilização do local de trabalho 

Não podemos deixar de destacar uma das principais mudanças causadas pela pandemia: a implementação do trabalho remoto. 

Apesar de ser uma tendência que veio para ficar, o home office não é a regra para todos os trabalhadores. 

Há os que preferem trabalhar de casa, mas há também os que funcionam melhor se o trabalho for feito presencialmente. 

E é responsabilidade das empresas disponibilizarem novas formas de “entregar” o trabalho. 

Por isso, o trabalho híbrido será cada vez mais comum: o trabalhador terá a liberdade para escolher a forma que preferir trabalhar, em casa ou presencialmente ou, quem sabe, mesclar as duas formas. 

O Sebrae também apontou o “consumo responsável e consciente” e “saúde e qualidade de vida” como padrões que devem estar presentes no mercado pós-pandemia.

O que o mercado de TI tem a ver com isso?

Praticamente todos os segmentos do mercado precisam de profissionais de tecnologia da informação para desenvolver ou otimizar soluções. .

Seja no desenvolvimento de softwares internos para uso da equipe ou na criação de produtos digitais, é impossível pensar o futuro, especialmente o futuro pós-pandemia, sem o profissional de TI. 

Quer saber mais sobre esse mercado? Acompanhe nosso conteúdo e fique por dentro das novidades do mercado de TI. 

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